sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Jorge 2 - Ruínas petrificadas

Depois de comer muito javali e dormir bastante, fomos comer o desjejum. E aí apareceu um humano dizendo que queria me proteger. Há! Eu disse pra ele que só precisava do meu machado! O taberneiro conversou comigo sobre ataques de mortos retornados, e eu achei que o humano poderia ser útil. Provavelmente ele vai morrer de velhice antes de eu decorar o nome dele, mas por agora, lá vamos nós. E não é que o diacho do homem era um padre?

Fomos no rumo de uma das ruínas que tínhamos visto no dia anterior, e aí fomos emboscados por gnolls. Não me lembro direito o que aconteceu. Os gnolls cercaram a gente, eu batalhei com dois deles, quando me virei, o padre tava todo furado no chão, e os gnolls tavam dormindo. Então matamos os outros dois vermes e fechamos os buracos no padre. Achei que o homem ia morrer, mas ele acordou, fez uma reza e puf, tava novo em folha...

Aí chegamos na ruína, e na verdade era uma cidade destruída. Numa praça vimos um monstro pendurado numa cruz, e aí surgiu um outro velho com aquelas perguntas que fazem a cabeça da gente doer. Ele falou que quem tem num tem, depois que quando compra acaba, e também falou que num tem mais pra quem quer. E não era ovo. Quando eu falei ovo, o velho fez aparecer um monstro de terra. Eu bati meu machado nele, mas a terra abriu no lugar que eu ia bater, e depois fechou. Nessa hora a patrulheira deu uma pirueta e cravou duas espadas no monstro. Foi tão rápido que eu senti um ventinho no rosto. Mas com certeza ela já sabia onde que tinha que furar, porque o bicho se desfez, e caiu poeira na minha cara toda. E aí tava lá o velho de novo esperando, o elfo gritou 'caixão' e o velho foi embora. Vimos que tudo na ruína estava petrificado, todas as pessoas e animais. Peguei um gatinho petrificado, e guardei na mochila pra ver se consigo encontrar alguém que pode resolver esse problema.

Daí chegamos na porta de uma igreja, na porta tem uma cabeça de bode, e uns desenhos de escrito. O padre falou 'xvwpitz' e a porta abriu. Tava muito sinistro. A meio-elfa nem quis entrar. Mas eu fui, com meu machado preparado, devagar e sempre.

Quando eu tava chegando no altar da igreja, vi um esqueleto levantar do chão. Antes que eu pudesse pensar, outro esqueleto tentou me bater por tras. Ouvi o padre fazer uma reza lá atras, e logo em seguida uma flecha passou 'zup' e quebrou uma parte da cabeça do esqueleto. Mas o maldito me deu uma facada no ombro, E EU FIQUEI MUITO PUTO! Outra flecha passou e quebrou a cabeça do monstrengo, mas ainda tinham dois na brincadeira. Os caras tavam tendo problemas lá na porta, então eu demoli o esqueleto com o meu machado. O padre encostou na minha cabeça e a facada parou de sangrar, não entendi nada, só corri e desabei o outro monstro. Finalmente olhamos o altar, e tinha uma mulher aberta deitada no troço. Eu encontrei um botão, que fez abrir uma passagem no chão, cheia de mortos (mas esses estavam bem mortinhos mesmo). E aí, chegamos de novo na parte de baixo da montanha. O elfo magrelo fez uma dança lá, disse que era de proteção, e fomos dormir.

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