sexta-feira, 9 de junho de 2017

Jorge 15 - Mais de 3!

Eu e Christofar cavalgando contra o vento, sem lenço, sem documento, no sol de quase dezembro! E mais 3 elfos acompanhando, porque né... foi o que deu... *suspiro*

Demos de cara com o Clóvis na estrada, e um molequinho elfo. Ele falou que o rei-pai dele tá doente de luta (apareceu um monstro lá na cidade e destruiu um monte) e me pediu pra ser o rei dos anões, mas eu falei que não posso aceitar, porque já tenho minha tribo pra liderar quando acabar essa missão da Jagga, então que ele vai ter que arrumar outro...

E aí ele apresentou o molequinho elfo, que não fala nada, mas tem uma mão sem braço que fica segurando o ombro dele. Ele tem as mãos dele com braço também, essa outra mão é dele, mas não é "a" mão dele. É uma outra mão, mas também é dele. Ele tem 3 mãos, é isso. Mas ele só tem 2 braços... A outra mão é separada, ela fica presa no ombro dele, mas não é presa, assim agarrada, igual se fosse um braço, que ela não tem, ela fica segurando, entendeu?

O Clóvis falou que vai deixar o menino pra gente cuidar, que o menino faz feitiço, e que na luta o menino quase morreu, mas foi salvo e agora deve tá ajudando em nada na arrumação la da cidade, claro, mal saiu do berço. E agora to pensando se eu não devia ir virar o rei dos anões, e não babá de elfo... Alihanna me acode! E aí o Clóvis vai embora e deixa o menino aqui.

Óquei então, vamos para o sul, e agora com 4 elfos. Alguns dias de cavalgada, e encontramos uma árvore cortada. Preparei meu machado, quem fez isso vai se ver comigo! E alguém fala que tem uma fortaleza mais pra frente. Orcs! Meu sangue quase ferve! Monstros horríveis, destruidores do mundo, crias de Megalokk! Eles vão cair pelo fio do meu machado!

Vejo que o garotinho elfo não tá muito animado com a luta. Acho que ele não entende, então eu vou mostrar pra ele. Tirei o meu colar, segurei numa mão, e coloquei bem na frente dele e falei "Está vendo isso? É o coração de Alihanna, ela mesma que me deu. Eu sou o defensor da sua natureza, então nós vamos destruir completamente os monstros que fizeram isso com as árvores da deusa, e você vai ajudar, porque agora você é um de nós!". E acho que funcionou, ele parou de fazer aquela cara de medo dele...

Muitos orcs saem da fortaleza enquanto estamos olhando de longe, bem na escondidinha, muitos orcs mesmo, bastante até. Um tantão assim. e vão embora cada um pra um canto enquanto a gente fica olhando na escondida da lonjura.

Me preparo pra avançar e a Irina me pede pra esperar! Parece que a Alva foi se transformar em coruja e olhar bem de cima essa tal fortaleza. E o outro elfo também sumiu no ar, espero que não tenha saído correndo! Acenderam uma fogueira no alto da torre. Acho que não é o melhor lugar pra fazer fogueira, mas orc faz as coisas sem sentido. Espero impaciente.

Alva voltou e falou que deu ruim, acendeu uma fogueira ali, que acendeu outra fogueira de lá, e depois mais uma, e depois mais outra, e que os orcs tão voltando! Falei que então eu vou picar cada um deles do mesmo jeitinho que eles cortaram as árvores pros motivos malvados deles! Aposto que eles nem fizeram as árvores se sentirem bem vindas no mundo deles, esses genzos. Ah que raiva! Mas aí ela falou que não dá, porque é muito orc mesmo, mais de 3! Eu falei "MAIS DE 3??? Então aquela galera toda ta voltando tudo pra cá!". Aí complica... Muito orc...

Resolvemos então nos esconder e ficar de olho no que tá acontecendo. Os orcs chegam, se falam, e começam a fazer uma patrulha. Mas aí cada um deles faz isso junto com um monstro cachorrento e mais outros orcs.

É claro que alegria de anão que anda com elfo dura pouco, e fomos percebidos. Hora de bater em retirada! Fugimos com os cavalos, mas os orcs resolveram nos seguir. Enquanto fugíamos, Alva, o moleque e o outro elfo ficaram fazendo coisas de magica pra atrapalhar os orcs e os monstros cachorrescos. No fim deu tudo certo, eu acho, conseguimos escapar. Então resolvemos dormir e pensar no que fazer com esses orcs.

Quando acordei, a Alva já tinha feito o reconhecimento da área, ela se transformou numa coruja e voou durante um tempão pra ver tudo que tinha por esses cantos. E é um território fechado de orcs. Resolvi perguntar pro menino quantos dias ele viajou pra chegar até onde a gente tá, e ele disse que foram 20 dias. Então pensei qe a gente podia ir até lá, e pedir pro Clóvis uma forcinha.

Depois de discutir bastante, foi o que resolvemos fazer... Estou até me sentindo inspirado...

Viajamos até chegar na cidade dos anões, e procurei pelo Clóvis. Aqui me sinto quase como se estivesse em casa, então conversei na minha língua com ele. Falei dos orcs e quanto tempo viajamos pra chegar aqui, ele mostrou um mapa, eu pedi a Alva pra olhar, ela viu direitinho. E aí o Clóvis mandou muitos anões pra lutar junto lá! Agora sim! Teremos a vantagem com certeza, eu e meus irmão vamos quebrar muito nariz de orc!

Voltamos pro país dos orcs, e não tinha ninguém do lado de fora. Então o elfo lá, o que tem a coruja, sei lá o nome dele, usou uma mágica pra ficar com cara de orc. Pela deusa, quem ia querer ficar com cara de orc??? Ele foi lá na porta do castelo e conversou com algum orc lá, e aí eles abriram a porta pra ele, e depois fecharam a porta na cara dele, e depois a porta abriu de novo, e começou a sair um monte de orc lá de dentro. Senti no meu pêlo que tá na hora da machadada!

Aquele ali ó, o maior de todos, com cara de chefe, é meu! Vou obrigar ele a se desculpar com a deusa! Por Alihanna!

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