Guardei a espada bem guardada na minha mochila, e vambora. Quanto mais andamos nessas cavernas, mais perdidos ficamos. Meus companheiros estão ficando irritados, mas eu não, cavernas são legais.
A meio-elfa acaba de se lembrar que sabe onde estamos. Ela disse que o tal rei elfo mandou construir essas passagens como um labirinto, e que essa história é uma lenda antiga dos elfos. Não sei como ela sabe de lendas de elfos. No máximo ela devia saber só metade da lenda. Parece que ela tem razão, porque estamos em outro corredor sem saída, já é o terceiro. To indo tranquilamente, quando o elfo me puxa pelo ombro, e aí me mostra no chão um desenho brilhante. Calmamente ele explica que é melhor tentarmos nos desviar do caminho, mas eu joguei uma bala no desenho pra mostrar pra ele que não era nada.
E foi assim que começou uma briga contra três demoniozinhos.
Um corredor mal iluminado, estreito, e lutando contra demônios. Claro que vai dar tudo certo. Cê não faz ideia do tanto que esses capetas aguentam porrada. O pior é que agora eu é que tomei um arranhão deles. Nada de mais o arranhão, mas me deu uma fraqueza na hora, que eu nem sei explicar. Usei toda minha força de vontade pra não desmaiar, acho que esses malandros tem doença na unha, só pode ser. Argh, de novo me acertou esse puto! E agora tudo tá girando e apagando...
Acordei todo moído. Joguei pra dentro uma bebida mágica de fechar feridas, e comecei a me sentir melhor. Vamos andar mais nesse labirinto então, pra ver se encontramos algum sinal desses itens mágicos. Encontramos uma escada, e subimos, cuidadosamente abrindo a porta que estava no fim. Nada, mais corredores. No final desse corredor, uma sala com quatro monstrinhos pequenos. Pareciam feitos de fogo líquido. Se não estivessem se mexendo, teriam passado despercebidos. Estiquei meu braço e peguei pela roupa a pessoa mais próxima. E os fulaninhos pareciam não ligar de ver a minha cara ali. Então entrei na sala. Depois que o mago pisou aqui, foi que aconteceu a merda. Os caras ficaram completamente azinabrados, e ficamos os três presos contra a parede. Eu já estava um pouco irritado de ter apanhado tanto contra os diabos, aí agora eu enfureci de vez.
A briga vai mal, somos menos que eles, e eles não estão morrendo! O mago bateu o cajado no chão e fez um trovão acontecer aqui dentro, a patrulheira tentou esfaquear os monstros, eu cortei com o machado... E os monstrinhos cospem fogo e arranham com as unhas quentes deles. Quando vi que um deles ia morrer, por um momento quase sorri, mas aí ele explodiu e foi fogo líquido pra todo lado. E aí um deles soprou de novo, acertou a nós três... Dessa vez o mago e a patrulheira não resistiram, e eu os vi caindo, com cinzas por todo o corpo. Eu mesmo tentando me manter de pé, frente a esses cuspidores de fogo... Corri até a meio-elfa e atirei uma das minhas bebidas na goela dela, ela se levantou, mas não tínhamos chance. Foi quando o impossível aconteceu. Uma luz me cegou, e um grito de "NÃO!" quase me deixou surdo.
Abri meus olhos e os monstros tinham sumido. E a voz de novo, agora calma "vocês são meus protegidos...", e me lembro da tal dragoa presa que tá dizendo que temos que salvar o mundo. E agora estamos os três todos quebrados, queimados, cortados, caídos... Resolvemos descansar aqui mesmo, é um lugar tão bom quanto qualquer outro, afinal de contas.
Depois de descansados, seguimos ainda mais cautelosos pelo labirinto. Encontrei uma armadilha no chão de uma sala, também resolvemos não incomodar uma estátua que vimos por uma porta meio aberta, a patrulheira caiu em um fosso cheio de espinhos e por pouco não vira peneira...
Não muito tempo depois, encontramos uma passagem escondida, e entramos em uma caverna. Tá, eu sei, já estamos em uma caverna, mas é diferente. Essa caverna do Menegroth foi construída pelos meus irmãos anões, essa que entramos é uma caverna natural, linda e escura e enorme. Da entrada conseguimos ver uma parte de água, e além dela uma ruína. Como está realmente muito escuro, e não conseguimos ver onde a caverna termina, vamos em direção às ruínas.
Não é difícil passar pelo rio, e chegamos à ilha, e certamente fomos emboscados. Agora são aranhas gigantes, o que não foi tão ruim quanto os outros, nem de longe.
Pelo menos agora temos um lugar possivelmente seguro pra fazermos um acampamento.
A briga vai mal, somos menos que eles, e eles não estão morrendo! O mago bateu o cajado no chão e fez um trovão acontecer aqui dentro, a patrulheira tentou esfaquear os monstros, eu cortei com o machado... E os monstrinhos cospem fogo e arranham com as unhas quentes deles. Quando vi que um deles ia morrer, por um momento quase sorri, mas aí ele explodiu e foi fogo líquido pra todo lado. E aí um deles soprou de novo, acertou a nós três... Dessa vez o mago e a patrulheira não resistiram, e eu os vi caindo, com cinzas por todo o corpo. Eu mesmo tentando me manter de pé, frente a esses cuspidores de fogo... Corri até a meio-elfa e atirei uma das minhas bebidas na goela dela, ela se levantou, mas não tínhamos chance. Foi quando o impossível aconteceu. Uma luz me cegou, e um grito de "NÃO!" quase me deixou surdo.
Abri meus olhos e os monstros tinham sumido. E a voz de novo, agora calma "vocês são meus protegidos...", e me lembro da tal dragoa presa que tá dizendo que temos que salvar o mundo. E agora estamos os três todos quebrados, queimados, cortados, caídos... Resolvemos descansar aqui mesmo, é um lugar tão bom quanto qualquer outro, afinal de contas.
Depois de descansados, seguimos ainda mais cautelosos pelo labirinto. Encontrei uma armadilha no chão de uma sala, também resolvemos não incomodar uma estátua que vimos por uma porta meio aberta, a patrulheira caiu em um fosso cheio de espinhos e por pouco não vira peneira...
Não muito tempo depois, encontramos uma passagem escondida, e entramos em uma caverna. Tá, eu sei, já estamos em uma caverna, mas é diferente. Essa caverna do Menegroth foi construída pelos meus irmãos anões, essa que entramos é uma caverna natural, linda e escura e enorme. Da entrada conseguimos ver uma parte de água, e além dela uma ruína. Como está realmente muito escuro, e não conseguimos ver onde a caverna termina, vamos em direção às ruínas.
Não é difícil passar pelo rio, e chegamos à ilha, e certamente fomos emboscados. Agora são aranhas gigantes, o que não foi tão ruim quanto os outros, nem de longe.
Pelo menos agora temos um lugar possivelmente seguro pra fazermos um acampamento.
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